18 de agosto
Acordei numa noite fria
Saindo debaixo das cobertas.
Ainda bem que não chovia,
Caso contrário, não tiraria da cama minhas costas.
Tomo café e como o morango.
Pego a toalha e vou pro banho.
A água quente que sai do chuveiro
Acaba lavando meu corpo inteiro.
Boto a roupa e saio de casa,
Pego o vento gelado da manhã,
Cubro-me com o agasalho
E vou-me embora para o trabalho.
Almoço farto e requentado.
Sento no sofá,
Esperando o tempo passar,
Voltando novamente para o serviço enrolado.
Chego em casa logo às quatro,
Troco os trajes e durmo um pouco.
Deu a hora da faculdade
E de mochila na mão
Sinto o peso da idade.
Acaba a aula, volto ao lar.
Janto bem e boto o pijama.
Não me resta mais nada no dia,
Só ir deitar encobertado na cama,
Não sem antes lavar o rosto
E esperar pelo 19 de agosto.
Marcelo Daros
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